domingo, 26 de maio de 2013

Minha Vida

Faz muito tempo que nada posto no meu  blog. Mas tive motivos que me levaram a ficar sem o  minimo interesse. Uma grande virada na minha vida. Bem se fosse Astrólogo, diria que passei por um "inferno astral" no ano de 2011. Vou tentar resumir, quem sabe talvez ajude alguem que esteja vivenciando o mesmo que eu.
Tudo começa em fevereiro de 2011, quando o pai de meu filho sofreu um acidente de carro, que levaram a ficar uns 15 dias no hospital, como não tinha quem ficasse com ele, tive eu, de assumir esta tarefa, por amor ao meu filho e também por ser o meu ex, uma pessoa em que até hoje, posso contar. 
Logo apos a saída dele do hospital, minha mãe sofre uma terrível queda, passando dias sem poder andar direito com seu rosto em grande parte rocha, pelos baques provocados ao cair, em seguida, meu filho sofre um sequestro relâmpago, coisa  horrível, eles armados ameaçando matar meu filho, que teve muito auto controle para ir tranquilizando os infratores, e posteriormente, ir a delegacia tentar recuperar o carro, o que conseguimos, mas a maior gloria foi ter a vida de meu filho preservada. Enquanto isto, minha mãe, teve que se aposentar pelo baque, como ela já era aposentada, não pode ficar de beneficio, o foi obrigada a deixar o emprego, o que trouxe a ela uma enorme tristeza que aos poucos culminou com a aceleração de um estado de Alzheimer que foi se aprofundando aos poucos, mas que nós, os filhos, não percebemos tão claramente, pois em julho, deste mesmo ano, meu irmão caçula foi agredido, como postei algum tempo atrás, ai foi grave demais, ficou entre a vida e morte, meus Deus, foi um milagre, claro e indiscutível, mas que demorou uns 3 meses até que ele voltasse para casa.
Ai, já era outubro, estávamos bem, parecia que era a "Bonanza", harmonia, paz, trégua, mas, veio a derradeira fatal, minha mãe faleceu em novembro, esta sim, foi muito duro de suportar.
Entrei numa fase em que nada veia no mundo que me interessasse, o tempo foi passando, e o mundo me parecia descolorido, sem entusiasmo, sem vontade, e me vi tolida por um problema de musculatura, uma tal  SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO, nem sabia que  existia, câimbras, formigamentos, dores, que me fizeram ficar de licença durante 7 meses de minhas atividades profissionais, consequência  entrei em estado de depressão, aliais, já estava, mas não percebia, até que a própria médica da perícia sugeriu que procurasse um especialista: Psicologo e Psiquiatra. E  realmente, todos os sintomas da depressão foram compatível com que estava sentindo, eu mesma, achava uma "frescura" se dizer depressivo, só fui entender quando passei a vivenciar. Temos a nítida noção que vamos nos aprofundando em um buraco profundo que parece não existir retorno.
Gente, não adianta falar, para procurar Deus, sair para se divertir, passear, para sair com amigos, nada, nada mesmo tem valor, tem importância, nem mesmo viver. Sentia vontade de ir embora, me encontrar com minha mãe (que ainda faz muita falta).
<as com as consultas, as medicações, as conversas com a psicicologa, estão me ajudando  ainda hoje. Claro que ainda não estou boa, ainda preciso de medicação, mas o meu psiquiatra, já viu melhora nesta ultima consulta, to voltando ao ser quem era, ou pelo mesmos, chegar perto.
Meu conselho (se é que se pode dar), quem se encontra neste estado, depressivo, tem que ir em busca de ajuda de alguem que entenda e que seja acessível ao diálogo, para que nos ajude, sozinho, acredito ser impossível.
Hoje, voltei a trabalhar, mas estou afastada de informática e também de escrita, sai de sala de aula, e também, do Núcleo de tecnologia Educacional, me encontro trabalhando com exclusividade na Escola E Renato P. Conduru , na Biblioteca, tendo que aprender uma nova atividade, mas ACREDITEM, estou adorando, já começo até a ter ideias para desenvolvermos neste ambiente, hum!! já começamos por uma nova redistribuiçãos do espaço.  Eu e minha colega Telma, ainda vamos aprontar muito por lá, novidades começam a brotar na minha cabeça. Agora.........vou em frente!!!
O que é Depressão
Todo mundo uma vez ou outra na vida se sente deprimido ou triste. É uma reação natural à perda, aos desafios da vida e à baixa auto-estima. Mas, às vezes, o sentimento de tristeza se torna intenso, dura longos períodos e retira a pessoa da vida normal. A depressão é o mais comum dos transtornos mentais, mas é uma doença tratável. Os tipos de depressão são: clássica, distimia, transtorno bipolar e sazonal.
 A Organização Mundial da Saúde calcula que, em vinte anos, a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam.
Reconhecer a depressão é freqüentemente o maior obstáculo para diagnosticar e tratar a depressão. Infelizmente, aproximadamente metade das pessoas que passa pela depressão nunca tem a doença diagnosticada ou tratada. E isso pode ser uma ameaça: mais de 10% das pessoas que têm depressão se suicidam. Aqui estão alguns sinais aos quais você deve ficar atento:

 Tristeza
Perda de interesse por coisas que antes você gostava
Falta de energia Dificuldade de concentração
Dificuldade de tomar decisões
Insônia ou sono em excesso
Problemas no estômago ou na digestão
Sentimento de desesperança
Problemas sexuais, como a falta de interesse
Dores
Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso
Pensamentos de morte, suicídio e auto-mutilação
Tentativa de suicídio

Como a depressão é diagnosticada?

O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. Há algumas viroses, remédios e doenças que podem causar sintomas parecidos com os da depressão. O médico irá querer saber quando os sintomas começaram, quanto eles estão durando e o quão severos são. Também irá querer saber se você já sentiu algo parecido antes e qual foi o tratamento. O histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool.
Embora não exista nenhum exame para diagnosticar a depressão, há algumas características que podem levar ao diagnóstico apropriado. Se uma doença física for descartada, seu médico deverá considerar lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra. Eles vão determinar qual é o melhor tratamento para seu caso: psicoterapia ou remédio ou a combinação de ambos.
A eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para casos mais graves ou para pacientes com intolerância aos remédios. É realizada em clínicas, com o uso de anestesia geral. O paciente recebe alguns choques. No passado, por ter sido usado de forma indiscriminada, ele gerou muitas críticas e polêmicas. 

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