domingo, 23 de outubro de 2011

Sobre a Doca e Mosqueiro


Outra confusão que se faz, costumeiramente, é com o nome do Igarapé das Almas, ou das Armas ( a atual Doca de Souza Franco). Somos a favor das duas formas. Pois lá, na época da Cabanagem (1823 / 1840), tanto entraram armas para abastecer os cabanos; como também , em algumas batalhas lá havidas, morreram muitas almas.

A mesma confusão acontece com o nome da ilha de Mosqueiro, o mais aprazível bairro/ilha de Belém. Houve corruptela entre com a língua dos índios tupinambás, que lá residiam e os primeiros brancos e mestiços que lá passaram a residir. Os índios a chamavam ilha do moquero, ou do moquém, pois, nas praias, após abundantes pescas, moqueavam os peixes, que é o modo indígena de conservar os alimentos. No caso, após tirar as vísceras, cozinhavam –nos em buracos de terras, enrolados com folhas. Ora, as vísceras e os próprios peixes não aproveitados, podiam atrair para as praias, enxames de moscas. Daí a confusão...Gostaria que não se esquecessem de respeitar o nome do bairro da Campina, o segundo da cidade , logo após a fundação de Belém, em 12 de janeiro de 1916. Ele é que vai provocar o chamamento do primeiro bairro de Cidade Velha.As placas modernosas estão chamando a Campina de Comércio, e as autoridades competentes não tomam as devidas providências.

(Texto extraído Jornal do Feio)

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