sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Perda de Valores"


(Psiquiatra Jairo Bauer. Foto extraído do site mais você)


"A Matéria do Mais Você:
Jovens fazem sexo cada vez mais cedo
Adolescentes estão fazendo sexo cada vez mais cedo! Semana passada uma notícia chocou o Brasil: três adolescentes - dois rapazes e uma menina com menos de 15 anos - se reuniram no banheiro da escola para fazer sexo. Os jovens eram alunos da oitava série de um colégio público em Curitiba.
O mais absurdo é que eles gravaram tudo, distribuíram as imagens pelos celulares dos colegas e divulgaram na internet. A gravação virou motivo de piada e de revolta entre os colegas. Os três adolescentes foram afastados e estão fazendo as atividades escolares em casa.
Para a secretaria estadual de educação, casos como esse podem ser evitados com informação. Dias depois, no outro lado do Brasil, mais uma notícia estarrecedora: dois adolescentes de uma escola pública, em Belém do Pará, também fizeram sexo no banheiro. Nesse caso, um terceiro adolescente que não participou do ato, gravou por dois minutos e meio uma menina de treze anos e um menino de quinze, fazendo sexo oral.
O vídeo também foi parar na internet, mas foi logo retirado. As crianças foram transferidas para outra escola. Nos últimos anos, a prática prematura do sexo entre jovens vem provocando um fenômeno social preocupante: meninas cada vez mais jovens e inexperientes viram mães.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com o psiquiatra Jairo Bauer. “Os jovens estão fazendo sexo muito cedo. E esses adolescentes não têm muita noção das consequências. Além da falta de noção, eles fazem isso como uma forma de chocar e mostrar poder. Mas eles não sabem o impacto que isso pode ter”, falou Jairo. Segundo ele, a mídia também é responsável pela erotização e é necessário que os jovens conheçam seus limites. “O diálogo dentro de casa é fundamental. Ajudar o filho a desenvolver certos filtros e saber até onde ele pode ir”, disse. "
(Noticia extraída do site de Mais Você)

Nesta altura da situação, resta pergunta: Onde está a família? Onde está as leis? Com certeza, a repercussão na mídia era o almejado. Pergunt-se, e depois que a poeira sentar, será que outros casos irão surgir?

Que medidas serão tomadas para impedir que atos como estes voltem a acontecer?
Parece que nada de extraordinário foi feito. Vai cair no esquecimento até outro fato acontecer.
E tudo vai continuar na mesma, afinal, é o que vemos na mídia, a pouca valorização do ser humano, a impunidade, a ausência de regras eficientes, a pouca cobrança sobre a função legal da família, a falta de amor própria (acho que nem sabem o que é isto). Somos seres descartáveis e isso gera um sentimento de que, somos reconhecidos pelo que "aparentamos "ter" (juventude, dinheiro, corpo sarado etc) e não pelos que "somos", pelo nosso carater, por nossas qualidades, etc.
Na escola já percebemos a ausência da moral, do respeito, quando alunas se deixam tocar em partes intimas de seu corpo, em público, sem o mínimo de constrangimento, acham até graça. Ficamos suspresos (ainda) com esta reação.
Cadê a familia? Volto a dizer, é neste ponto que as instituções governamentais devem se preocupar, pois a família é a base, é a raiz de toda uma sociedade. Melhorando, fortalecendo, cobrando da instituição familiar, para que ela cumpra a sua função (e isto é lei) toda a sociedade será beneficiada.
Politicas públicas já! Tendo a família como "foco" principal.

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