Não se pode pensar em Inclusão Digital nas Escolas, se nossos professores, muitos deles, ainda, fazem parte da estatísticas que aumentam o índice dos excluídos na era digital, principalmente aqui em nossos Estado.
E não se pode dizer que não existem políticas governamentais para diminuir este índice. O que acontece com nossos professores talvez seja a falta de interesse. Por exemplo, o Curso de Mídias, disponibilizado pelo governo federal, onde o numero de vagas para o Estado do Pará ultrapassou 2000 funcionários estaduais selecionados, o que percebemos, no final do primeiro módulo, é que a grande maioria destes funcionários desapareceu, levando ao nosso coordenador Marcelo Carvalho fazer um Apelo, postado no Blog do Curso de Mídias, solicitando que as pessoas inscritas e selecionadas, dessem satisfação, afinal outras pessoas gostariam de estar dentro deste processo e não estão.
No dia da aula inaugural ocorrida no Hangar, observei que várias pessoas estavam solicitando para Marcelo uma vaga, e acredito que foram adicionadas. A preocupação de nosso coordenador seria não excluir ninguém do processo. Infelizmente, o descaso ainda faz parte de nossa cultura. Lembro-me que uma amiga também havia comentado que no Curso de Mídias, 1ª Edição, do qual ela participa, houve muita desistência, conversamos sobre esta falta de interesse daqueles que se predispõe a fazer este curso. E hoje, como participante ativa, percebo que a história se repete
Cabe aqui ressaltar que, ainda escuto pessoas, colegas meus de profissão, dizerem que nunca pegaram em um computador, que não sabem controlar o mouse e outras desculpas que não cabe mais no mundo em que estão vivendo. Considero uma falta de entusiasmo, de querer aprender, por que existem várias possibilidade disponibilizada pelo Estado como este Curso e na Escola de Governo que oferecem cursos Básicos e Avançados de Informática.
Se formos em busca de saciar a curiosidade, de saber como “mexer” nesta máquina, com certeza aprenderemos muito, temos que exercitar, foi assim que comecei, explorando a minha curiosidade. Então, quando alguém usa este discurso comigo, considero falta de interesse da pessoa de querer fazer, pois oportunidades elas existem.
Dias atrás, participando de um Diálogo, alguém me disse que não tinha intimidade com o computador, apesar ocupar um cargo de direção, fico a imaginar como pode nos dias atuais, com as oportunidades que existe haver alguém com conhecimento, alienada a este ponto?
Outro discurso comum de ouvirmos refere-se aos coordenadores de Sala de Informática, que sempre utilizam como desculpa de que os professores das disciplinas não participam e nem desenvolvem atividades usando a Informática como recurso. Ora, temos que usar a imaginação, como cita Jarbas Novelino Barata, a TECNOLOGIA=FERRAMENTA+IMAGINAÇAO. Por que então, não oferecer uma oficina aos professores, antes de querer que eles comecem a trabalhar com o computador. Mostrar as ferramentas disponibilizadas, indicar alternativas de recursos que o professor pode estar usando com seus alunos na Sala de Informática. Nós, que temos este conhecimento, temos também que ter a consciência de que somos multiplicadores, de que temos esta missão. De nada me valerá o conhecimento, se não posso ou não tenho condições de divulgar e repassar eles, eu vejo assim a Educação. procurem se informar e aprender sobre as mais diferentes coisas. e que cada um pode fazer a diferença!
Valeu!
Fico por aqui, citando um pensamento de Maquiavel, em “O Príncipe” , do qual gosto muito, que vale para refletirmos.
"Não existe nada mais difícil de executar, nem de sucesso mais duvidoso ou mais perigoso, que dar início a uma nova ordem das coisas. Pois o reformador tem como inimigos todos os que ganham com a ordem antiga e conta apenas com defensores tímidos entre aqueles que ganham com a nova ordem. Parte dessa timidez vem do medo dos adversários, que têm a lei a seu favor; e parte vem da incredulidade da humanidade que não deposita muita fé em qualquer coisa nova, até que a experimente".
E não se pode dizer que não existem políticas governamentais para diminuir este índice. O que acontece com nossos professores talvez seja a falta de interesse. Por exemplo, o Curso de Mídias, disponibilizado pelo governo federal, onde o numero de vagas para o Estado do Pará ultrapassou 2000 funcionários estaduais selecionados, o que percebemos, no final do primeiro módulo, é que a grande maioria destes funcionários desapareceu, levando ao nosso coordenador Marcelo Carvalho fazer um Apelo, postado no Blog do Curso de Mídias, solicitando que as pessoas inscritas e selecionadas, dessem satisfação, afinal outras pessoas gostariam de estar dentro deste processo e não estão.
No dia da aula inaugural ocorrida no Hangar, observei que várias pessoas estavam solicitando para Marcelo uma vaga, e acredito que foram adicionadas. A preocupação de nosso coordenador seria não excluir ninguém do processo. Infelizmente, o descaso ainda faz parte de nossa cultura. Lembro-me que uma amiga também havia comentado que no Curso de Mídias, 1ª Edição, do qual ela participa, houve muita desistência, conversamos sobre esta falta de interesse daqueles que se predispõe a fazer este curso. E hoje, como participante ativa, percebo que a história se repete
Cabe aqui ressaltar que, ainda escuto pessoas, colegas meus de profissão, dizerem que nunca pegaram em um computador, que não sabem controlar o mouse e outras desculpas que não cabe mais no mundo em que estão vivendo. Considero uma falta de entusiasmo, de querer aprender, por que existem várias possibilidade disponibilizada pelo Estado como este Curso e na Escola de Governo que oferecem cursos Básicos e Avançados de Informática.
Se formos em busca de saciar a curiosidade, de saber como “mexer” nesta máquina, com certeza aprenderemos muito, temos que exercitar, foi assim que comecei, explorando a minha curiosidade. Então, quando alguém usa este discurso comigo, considero falta de interesse da pessoa de querer fazer, pois oportunidades elas existem.
Dias atrás, participando de um Diálogo, alguém me disse que não tinha intimidade com o computador, apesar ocupar um cargo de direção, fico a imaginar como pode nos dias atuais, com as oportunidades que existe haver alguém com conhecimento, alienada a este ponto?
Outro discurso comum de ouvirmos refere-se aos coordenadores de Sala de Informática, que sempre utilizam como desculpa de que os professores das disciplinas não participam e nem desenvolvem atividades usando a Informática como recurso. Ora, temos que usar a imaginação, como cita Jarbas Novelino Barata, a TECNOLOGIA=FERRAMENTA+IMAGINAÇAO. Por que então, não oferecer uma oficina aos professores, antes de querer que eles comecem a trabalhar com o computador. Mostrar as ferramentas disponibilizadas, indicar alternativas de recursos que o professor pode estar usando com seus alunos na Sala de Informática. Nós, que temos este conhecimento, temos também que ter a consciência de que somos multiplicadores, de que temos esta missão. De nada me valerá o conhecimento, se não posso ou não tenho condições de divulgar e repassar eles, eu vejo assim a Educação. procurem se informar e aprender sobre as mais diferentes coisas. e que cada um pode fazer a diferença!
Valeu!
Fico por aqui, citando um pensamento de Maquiavel, em “O Príncipe” , do qual gosto muito, que vale para refletirmos.
"Não existe nada mais difícil de executar, nem de sucesso mais duvidoso ou mais perigoso, que dar início a uma nova ordem das coisas. Pois o reformador tem como inimigos todos os que ganham com a ordem antiga e conta apenas com defensores tímidos entre aqueles que ganham com a nova ordem. Parte dessa timidez vem do medo dos adversários, que têm a lei a seu favor; e parte vem da incredulidade da humanidade que não deposita muita fé em qualquer coisa nova, até que a experimente".
Nenhum comentário:
Postar um comentário