sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Chuva? Tem 2 olharares...

Imagem:Google 

Ela chegaram, parecia até que não iria mais chuver assim, com este friozinho gostoso, que não dá vontade de levantar, bom mesmo seria ficar deitada, no quentinho do lado de alguem a conversar, abraçadinhos.
Mas lá fora, a vida continua como se nada estivesse acontecendo, alhei as mudanças climáticas.
A chuva, para muitos, representa a salvação da lavoura, a industria de guarda-chuva e capas lucra pelo ano todo, os vendedores na rua, fazem a festa. É, com a chuva, alguem fatura alto no entanto, existe o outro lado, os dos desabrigados, que vivem na rua, os que não tem condições de colocar telha em suas casas, feitas muitas vezes com resto de construção, como paus, tábus etc.......ou aqueles que só observam as goteiras alagarem toda sua moradia. Toda vez que chove assim, é neles que penso, nos flagelados da chuva.
Na esquina da Julio Cesar com a Almte Barroso, tem um casal que fez da parada de onibus, sua moradia, fico a pensar, será que não tem parentes que possam lha dar abrigo? Onde estão DIREITOS HUMANOS? A quem recorrer nestas horas uma vez que em nosso Estado nem existe ajuda neste sentido?
 
CHUVAS DE VERÃO
(Extraído do site: Sorria)
Voce viu a chuva de ontem à tarde?
Ela me fez pensar...
Na minha vida e na sua.
Ontem foi mais um belo dia de verão, decorado de luz, calor, cores...
Borboletas vadiavam por entre flores de todos os matizes e passarinhos cantarolavam, rasgando os ares.

Mas, de repente, nuvens escuras borraram o azul do céu e grossos pingos dágua surgiram dispostos a encerrar o espetáculo da Natureza em festa.
O ar se fez abafado, o sol se perdeu nas nuvens, as flores desbotaram na sombra, as borboletas se esconderam...
Mas, curiosamente, estranhamente, notei que os passarinhos, refugiados nas copas das árvores, continuavam cantando!

Quantas vezes, diante dos obstáculos naturais da existência,
nós nos estendemos em longas lamentações
ou num desânimo inútil e nocivo?...

Ou nos perdemos a maldizer a vida,
a reclamar da sorte, a condenar a Deus?...

Abafamos o calor do nosso sorriso num semblante marcado, triste, destrutivo e auto-piedoso.

Esquecemos entre as nuvens o sol da esperança, desbotando a própria personalidade nas sombras egoístas do

Por que comigo?

Quando deveríamos entender que estamos na vida para vivê-la, fruindo suas alegrias, mas também passando por seus tropeços.

Passando por eles, não estacionando neles!

Bom seria que encarássemos a vida como as aves: percebendo os seus obstáculos como chuvas de verão!

Entendendo que, mesmo escondido entre nuvens espessas, o sol radioso - esperança de dias melhores - continua a brilhar, inatingível!

E que, mesmo que a chuva abençoada das privações nos impeça, por hora, os passeios habituais, convidando-nos à viagem para dentro de nós próprios, mais tarde tudo se modifica, o sol volta a reluzir, as borboletas ressurgem e a vida nos chama a vôos mais altos!

Saibamos então cantar nos momentos chuvosos
como nas tardes ensolaradas...

Aprendamos que dificuldade é aprendizado, sofrimento é prova e
dor é oportunidade de crescimento...

Depende de nós!

Cantemos à vida, sempre !

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