O mundo agitado que nos condiciona a nos adaptarmos ao meio em que vivemos e passamos a "ignorar" o que não nos é familiarizado cotidianamente, mas no momento que você começa a vivenciar, a entender, a aprender sobre aquilo que para nós era "distante", digo distante porque não se tem a oportunidade dessas vivências tão próximas da gente, no entanto elas existem e precisamos conhecer, entender, aprender e somente assim, poderemos ajudar. Estou falando sobre as pessoas que necessitam de uma atenção especial para a sua aprendizagem, de pessoas com deficiências. Quantos de nós, ditos "normais", por não possuirmos dificuldade de locomoção, de aprendizagem nos deparamos com estas pessoas e sentimos uma enorme impotência, por não sabermos como lidar, como agir dentro de uma sala de aula? Por é, muitas vezes, me deparo com estas situações, e por mais que demonstre vontade, interesse, mesmo assim, não sinto segura se seria o suficiente.
Mas foi no momento que entrei em contato mais próximo com estas Pessoas com Deficiência", dentro do Projeto Prosseguir,criado pelo governo estadual é que iniciei um modesto aprendizado, desde a maneira "correta" de mencionar este grupo de pessoas, é que fui entrando neste mundo onde as dificuldades de aprendizagem se manifestam de várias maneira, e não tem como não se envolver. E como por natureza, sempre me vejo movida pela curiosidade, estou indo atrás de informações, de conhecimento que me ajude a entender como poderemos atuar, tanto dentro de sala de aula como também, incluindo a informática e assim contribuir para que o processo ensino aprendizagem possa ir mais longe no que tange a inclusão destes que ainda se encontram muito excluídos, não só dentro da escola, mas também, do seio da sociedade, muito pela ignorância, por desconhecimentos do "saber lidar" com esta situação. Claro que vivendo em sociedade, sabemos que existe, mas quantos de nós, percebemos as dificuldades que as pessoas com deficiência encontram no seu dia a dia? quantos de nós vamos em busca de informação para podermos auxiliar, cooperar com estas pessoas? qual de nós percebe o quanto elas são excluídas, tem dificuldades de locomoção por falta de estrutura física do seu entorno? Fiquei observando nossa cidade, as calçadas, as sinalizações, os transportes, nossas instituições, nossas escolas, será que estão incluindo mesmo ou é só blá, blá blá? Será que, o que fazemos para "ajudar" para "incluir" é o suficiente? será que não podemos ir mais além?
Estive participando, nestes três dias desta semana, 8,9 e 10/11 de uma Oficina cujo o tema era: "APRENDER A APRENDER, CONVIVER, SER E FAZER A UNIDADE NA DIVERSIDADE" , promovido pela COEES/USE1, contando com o apoio da E.E.E.F.M RENATO P CONDURU. Confesso que o tempo foi curto, mas sempre se planta uma sementinha, vivênciar significa conhecer, aprender, mas nunca deve ser o suficiente para uma Educadora, temos que buscar mais.
Deixei a ideia para as meninas da COEES, para que estas oficina possam acontecer no inicio do ano letivo, depois de 1 mês de aula, quando os professores já perceberam as diversidades dentro da turma, onde os "problemas" já foram identificados, a Coees poderia então, palestrar com os Professores, Técnicos e Gestores
Alguns momentos, assista:
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